Bronisław Kasper Malinowski nasceu em 7 de abril de 1884, em Cracóvia, Polônia. Descendente de aristocratas, sua família mantinha interesses culturais e acadêmicos, nos quais influenciaram nas escolhas e contribuíram para o êxito das áreas que Malinowski trabalhou. Iniciou estudando matemática e física, obtendo em 1908 doutorado, pela universidade da Cracóvia.
       Seu interesse por antropologia começou como passatempo, devido aos demais problemas de saúde que impediram no de trabalhar depois de formado, após ler “The Golden Bough” de Sir James Frazer, já em Londres, no ano de 1910 passou a estudar na escola de economia e estudos políticos foi que começou a desenvolver trabalhos voltados à temática da antropologia.

       Um escritor prolífico, em três anos, reinterpretações dados descritos na literatura aborígene australiano, publicando artigos e tornando-se muito popular nos círculos antropológicos. Estes lhe renderam a reputação e históricos planos selecionados para pesquisa de campo, e em 1914 ele foi à Nova Guiné.
       Malinowski começa a trabalhar como antropólogo, num período de intensa mudança na própria antropologia, por meio de crítica intensa ao método vigente na antropologia e desenvolvimento de novas técnicas de pesquisa. Seis meses de trabalho entre o Mailu na costa Sul, produziu uma monografia que, enquanto falta de desenvolvimento teórico, juntamente com seu estudo da família australiana, foi o suficiente para ganhar um doutor da ciência grau (D.Sc.) da Universidade de Londres, em 1916.

       Agora, passavam-se a se inserir o antropólogo no local de estudo, aquém de novos formatos na pesquisa de campo, fundando uma nova geração de antropólogos britânicos, sendo Radcliffe-Brown e Malinowski, expoentes.
Sua principal contribuição para que esse novo “formato” da antropologia tornasse vigente por meio dos rigores científicos, deu-se pela observação e a importância dada ao trabalho de campo, que fora aplicado pela primeira vez entre os nativos das ilhas Trobiand, na Papua, Nova Guiné, onde Malinowski trata sobre a família na sociedade Trombiand. Com um olho clínico agudo, Malinowski foi capaz de apresentar um quadro dinâmico das instituições sociais que as normas perfeitas claramente distinguido do comportamento atual.
       O resultado desse trabalho, foi A família entre os Aborígenes Australianos, em 1913. Em 1919 se casou com Elsie Malinowski Rosaline Masson, filha de um professor de química na Universidade de Melbourne, eles tiveram três filhas.
No entanto, um dos trabalhos mais famosos e conhecidos de Malinowski é “Os Argonautas do Pacífico Ocidental”, publicado em 1922, resultado de mais de dez anos de pesquisa, com intensa relação e longas estadias com os nativos.

       Em 1924 retornou à Universidade de Londres para lecionar Antropologia Social e em 1927 assumia a primeira cátedra de antropologia daquela Universidade, ocupando tal posição até 1939.

       Na década de 1930, tornou-se muito interessado na África, estava intimamente associado com o Instituto Internacional Africano, visitava os estudantes que trabalham entre os Bemba, Swazi, e outras tribos na África Oriental e Austral, escrevendo a introdução ao livro de Jomo Kenyatta, Facing Mount Kenya (1938).

       No ano de 1933 tornou-se professor da Universidade de Cornell, e em 1936 como destinatário de um doutor honorário do grau da ciência no tricentenário de Harvard.

       Quando a Segunda Guerra Mundial foi declarada, por idade e temperamento sendo inadequado para participação direta no esforço de guerra, Malinowski ficou como professor visitante de Antropologia da Universidade de Yale, aceitando um compromisso efetivo.

       Sua carreira docente foi durante aqueles últimos anos menos notáveis ​​do que antes, mas ele foi capaz de estudar os mercados camponeses no México em 1940 e 1941 e os planos para um estudo tinha de mudança social no México-índios comunidades.

       Em 1940 casou novamente com Anna Valetta Hayman-Joyce, um artista que o ajudou nos estudos históricos. Em 1942 faleceu em New Haven, durante a Segunda Guerra Mundial. Sua esposa foi responsável pela publicação da teoria científica histórica da Cultura (1944) e outras obras póstumas do autor.

       Considerado o pai fundados da Escola Funcionalista, antropológica que visa analisar as instituições sociais em termos de satisfação das necessidades coletivas, considerando cada sociedade como um fechado e consistente, razão pela qual ele se opôs à aplicação de abordagens reducionistas certos evolutivas para sociedades humanas.




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Referências
LEAF, Murray J. uma história da Antropologia / Murray J. Leaf; tradução de Sérgio Tadeu de Niemayer Lamarão e Walternis Dutra. - Rio de Janeiro: Zahar; São Paulo: Ed. Universidade de São Paulo, 1981. (P.192-198).

MALINOWSKI, Bronislaw Kasper. Os argonautas do Pacífico Ocidental; traduções de Antonio P. Carr e Lígia Aparecida Cardieri Mendonça; revisão Eunice Ribeiro Durham. – 2 ed. – São Paulo: abril Cultural, 1978. (Os Pensadores) (P.6 -24).

http://antropologia1.blogspot.com.br/2005/01/biografia-bronislaw-malinowski.html
http://www.britannica.com/EBchecked/topic/360252/Bronislaw-Malinowski
http://www.biografiasyvidas.com/biografia/m/malinowski.htm
Para mais informações - http://www.nndb.com/people/320/000099023/

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